20.5.09

Oh, to be ready for it, unfucked, ever-fucked.

Segundo o vox interneti, o tal poema da xoxota é de, vejam só, Mário "Quindim" Quintana.

Ítalo, meu caro, não tenho um poema melhor que o seu. Tudo que é em verso parece acontecer antes ou depois da lambida e da fodida. Algumas versões contém até um assoprada. Clever.

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Ainda dois posts atrás, seguindo no tema da melancolia, juntando com boceta, e procurando no Poets.org, encontro uma que se chama Lembre-se, corpo.

Corpo, lembre-se não somente do quanto você foi amado, // não somente das camas onde você se deitou, // mas também daqueles desejos por você, // claramente brilhando nos olhos // e tremendo numa voz - e algum obstáculo da sorte // frustrou-os. // Agora quando tudo é o passado, // quase parece que você também // se entregou àqueles desejos - como eles brilharam - // lembre-se-nos olhos que olharam para você, // como eles tremeram na voz por você - lembre-se, corpo.

A tradução é livre, o original não.

Um comentário:

Caio M. Ribeiro disse...

O poeta é grego. Século XIX.