7.6.09



Terminator Salvation!

Eu vi!
Caralho! Fechou. É o melhor do ano, e melhor de todos, acho.
Pensando ainda se é o melhor de todos. Preciso de tempo.
Enfim, só duas coisas: 1. A história poderia ser ainda mais centrada na Skynet; 2. Achei o Kyle Reese meio retardadinho. Esperava ele bem escroto.
Ao menos é o que se espera de alguém num cenário pós-apocalíptico em que se tu ouvir uma música - e não precisa ser alta - no meio do nada, tá lascado porque vem bala da Skynet. Ou seja, não cresceu escroto, já era.

Quando cheguei, li o que a crítica tinha a dizer e já no primeiro parágrafo de uma, desisti.
Não vou aqui analisar crítica de cinema, mas vejam:

"...mesmo sem a presença do T-800 de Arnold Shwarzenegger destruindo cidades a fio..."

Quem escreveu isso, vai ter que rever porque não entendeu a cronologia do T4, nem um detalhe do T3, que mostra as cidades destruídas por bombas nucleares, não por T-800, muito menos pelo Arnold Shwarzenegger. Obvio que não teria aquela cena do 3 - em que vários T-800 caminham agrupados na escuridão, mostrando o brilho nos olhos em guerra de campo aberto - porque ainda não era a época. Os modelos ainda são T-600 e a Skynet tinha um novo projeto de guardar humanos em campos de concentração que, só depois, com estudos destes, os T-800 aparecem como no T3, isso em uma outra necessidade regida pelo confronto da época: passará a ser guerra, com máquinas de batalha (T-800), e não mais guerrilha entre ruínas (T-600). Os últimos minutos são dedicados à produção dos T-800, e gostei da maneira como isso se apresenta. A bandeja da história (que alguns críticos, sem entender, julgou ter sido tropeço) só tendeu a melhorar.

Aprovo mesmo, sério. Só que, se eu pegasse em 200 milhões, teria criado algo diferente.
Seria uma idéia de trilogia mais clara.
Seguem os títulos, com curtas sinopses:

Terminator: Survival mode hardgore agoraphobic nosebleed.
A resistência humana, no teor mais agudo do desespero após bombas nucleares como chuvas rotineiras, se esconde das máquinas como ratos, com cenas de ultra violência e o John Connor, ao invadir a Skynet na marra e na bomba, explode tudo por lá.
Roteiro parecido com esse T4, que não tenho do que reclamar.

Terminator: The empire strikes i'll be back.
Depois que a Skynet levou, aparentemente, uma doidinha, e John Connor conseguiu mais uma vez escapar, os já produzidos T-800 se agrupam como um exército e vão meter bala em todos os 4 cantos do mundo durante 5 horas de película. John Connor lidera toda a resistência humana, e a Skynet com aquele risinho diabólico-eletrônico, como previsto, envia ao passado um dos T-800 no intuito de matar o não-nascido, junto com a Sarah Connor. John Connor, escroto que tudo sabe e tudo vê, hackeia a tecnologia de mandar coisas ao passado, e não podendo ir porque é lider, manda o próprio pai, Kyle Reese, que no Survival mode hardgore agoraphobic nosebleed eu deixaria o mais escroto de todos, assim teria motivos pra salvar a Sarah e dar umas afofadas nela.

Terminator: Under a pale gray sky we shall arise.
Com o título deveras irônico (a música é boa, a propósito), seria um musical cheio de carnificina regido pelo Sepultura. A Skynet, já na época com tecnologia de criar aquela TX (leia-se: game over sem continue), acaba com a raça humana de vez, restando apenas John Connor que não arrega e, morrendo com uma morte natural, deixa ao lado do próprio corpo um epitáfio: Skynet pwned. N00bs!

4 comentários:

guh disse...

um musical do terminator tinha q ser cantado pelo kraftwerk e pelo daft punk na voz dos t-600.

Mikhaell De Alencar disse...

Prefiro a idéia apocalípctica do Sepultura...

Muito comédia o "Terminator: The empire strikes i'll be back."

Mas tu merece ter o post apagado! :)

Caio M. Ribeiro disse...

A Skynet ganha mesmo no final? Porque senão podia fazer esquema Matrix, que eles fazem um pacto com as máquinas.

***

Daí, para selar o acordo, os humanos entregariam o próprio líder da resistência: o já-caquético John Connor.

***

Só que John Connor, por ser John Connor, carrega DENTRO DO SEU CORAÇÃO um dos reatores nucleares que mantinha o T-800 vivo em Terminator 3.

***

No centro do Mother Brain das máquinas, John Connor encontra CHRISTOPHER WALKEN, o centro nervoso do Skynet, feito humano. Como seu criador. Walken pede que seja deixado a sós com Connor.

***

Após uma conversa sobre a inevitável taxa de validade da raça humana e algumas trocas de tapas, John Connor mete a pêa em todo mundo. Os guardas chegam, metem a sola nele, fodem ele gostoso, até ficar só a papa.

***

Nesse momento, Mother Brain se aproxima do corpo abatido de John Connor, e pergunta a ele:

- Vê, Connor? Vocês não passam de dinossauros. NÓS somos os herdeiros desse mundo! Nós, suas criações! Seus filhos! Your... babies.

John Connor, com o rosto inchado, balbucia algo...

- O quê? - Walken se aproxima. Coloca seu ouvido na boca de Connor.

- ...Hasta la vista... baby.

Detonation.

B
O
O
O
O
O
O
M
!

The End.

Podia chamar Terminator: Heart Of Mankind ou Terminator: John Connors' Exploding Heart Extravanganza.

Ganharemos milhões.

ito disse...

isso devia virar é post, maxo.
tu deixa as coisas entocadas aqui. ninguém lê o blog, quanto mais os comentários.
mas enfim, roteiro maravilhoso, ainda mais com o CHRISTOPHER WALKEN! e pensando bem mesmo, não podia ser outro além dele.