10.3.10

Alone in the dark, alone in the dark.


Olhem para este rosto de poucos bits ao lado. Vejam o sorriso macabro, os olhos assassinos, a face da morte marcada por ódio, e se pergunte se a escuridão não é melhor do que esta imagem.

E eu não tenho tanto medo do escuro assim.
Tá, tenho. Só um pouco...



O fato é: em qual outro jogo, inspirados por um relato escrito ao estilo literário do século XIX do Capitão J.W. Norton sobre a mansão Decerto, lutaríamos em um emocionante duelo com um pirata zumbi, após um breve lampejo de barulho decrépito, em uma trilha sonora de trancar os poros de sua pele?

Eu respondo: apenas no seu próprio jogo, quando desligar seu computador em uma madrugada qualquer, já sensível a qualquer ruído ou movimento em que sua sombra lembra da mera existência acuada entre paredes, já decrescida pelo alargamento das pálpebras.

Mas questionamos: sombra pode possuir ruído?
Com Alone in the dark sim.

4 comentários:

Estácio disse...

alone the dark eh umas das coisas mais assustadoras q joguei aquela parte do labirinto no escuro eh de trancar. com certeza ta no meu top 5 de jogos assustadores.

Davi disse...

uia mah! deu até vontade de jogar!

eu comecei mas nunca cheguei muito longe!

mas meu top-top terror é o Phantasmagoria de 1996 da Sierra!

ito disse...

phantasmagoria é bom. cheguei a jogar mais ou menos na época. mas prefiro the 7th guest!

ito disse...

e a parte do labirinto é uma das últimas partes do jogo, estácio. tu já tá com toda a carga tensa, e sabendo que tá perto de desvendar tudo. o melhor é que não tem nada no labirinto pra te atacar, mas como não dá pra saber disso por causa do escuro, tu sente que pode chegar algo a qualquer momento, do nada.
a cena do labirinto é, com certeza, uma das que mais trancam.